"Lei da mordaça" do Carioca 2015 é questionável e pode ser ilegal

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
No último Brasileiro, Emerson Sheik protestou contra a CBF e foi parar no STJD
Em 2015, o jogador que quiser criticar o Campeonato Estadual do Rio pode gerar uma multa de R$ 50 mil ao seu clube. A multa cria uma espécie de "lei da mordaça" e faz parte do novo regulamento da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), que gerou polêmica assim que se tornou público. Para especialistas ouvidos pelo UOL Esporte, ele é questionável e pode ser considerado ilegal.
A reportagem ouviu quatro profissionais do direito sobre a norma da federação, e todos apontaram problemas na novidade. A "lei da mordaça" tornou-se pública na última terça, quando o jornal Extra publicou o conteúdo do artigo 133 do Regulamento Geral de Competições da entidade.
"A veiculação, em qualquer meio de comunicação, decorrente, direta ou indiretamente, de ato e/ou declaração, considerados contrários, depreciativos ou ofensivos aos interesses do campeonato, praticada por subordinados à presidência de qualquer associação disputante , será considerada como ato lesivo à competição e sujeitará o clube a que pertencer o agente, após decisão do Conselho Arbitral, a multa administrativa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), dobrada a cada ato lesivo gerado por qualquer outro membro da mesma associação", diz o artigo.
"Essa cláusula é inconstitucional. A Constituição diz que qualquer pessoa, jurídica ou física, tem o direito de se manifestar sobre qualquer assunto", diz Marcelo Figueiredo, professor de direito constitucional da PUC-SP. 
A multa foi implantada após uma Assembleia Geral da Ferj no início de janeiro, na qual nem todos os clubes compareceram. A ausência permitiu que os presentes aprovassem o regulamento com a nova regra. Na visão dos advogados, porém, isso não minimizaria o caráter ilegal da "lei da mordaça".
"Não posso colocar num estatuto que negros não terão acesso a um local. Não é porque sou entidade privada que posso discriminar. Senão eu poderia colocar qualquer coisa em um contrato", completa Figueiredo.
"Você pode dizer que os clubes entram em um acordo privado para montar a competição, e ao fazer esse acordo se submetem a determinadas regras. Se eu fosse advogado da federação eu tentaria argumentar por esse caminho e deixaria para o Judiciário decidir qual é a interpretação mais correta", diz Luiz Fernando Moncau, pesquisador da FGV Direito Rio, que entende que há uma área cinzenta, mas acompanha a opinião de Figueiredo.
"A liberdade de expressão é um direito fundamental. E direito fundamental não pode ser restringido por lei e muito menos por entes privados. O raciocínio é que o acordo entre as partes não vai prevalecer sobre a Constituição, que é a regra máxima e principal norma jurídica. Se eu tivesse de ficar com uma das duas visões, eu ficaria com a mais favorável à liberdade de expressão", disse Moncau.
As críticas vão além. Camila Marques é advogada do Centro de Referência Legal da Artigo 19, ONG internacional que defende a liberdade de expressão, argumenta que a formulação da norma mostra um certo caráter intimidatório.
"Qual é o conceito de ofensivo? A denúncia de um fato verídico pode ser ofensiva? Tem um ponto fraco dessa norma que é não ser específica. Aqui na Artigo 19 a gente trabalha com a ideia de que há um limite, que não se pode usar a liberdade de expressão para ofender alguém, mas você tem de ter critério. Assim você cria um enorme buraco para intimidar", disse Marques.
O mais curioso é que a norma da Ferj tem precedência no CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que rege o esporte nacional. Só que a aplicação é bem diferente daquela apresentada pela Ferj. 

UOL Esporte
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Nenê é cestinha, e Wizards cravam maior recorde negativo dos Knicks

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015


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Em quase 70 anos de história, o New York Knicks nunca esteve em uma situação tão complicada quanto agora. Com a derrota desta quarta-feira para o Washington Wizards, por 101 a 91, o time de Nova York chegou a 13 resultados negativos seguidos, algo inédito para uma das franquias mais renomadas da NBA.
E quem foi o algoz dessa vez? Nenê Hilário. O brasileiro esteve imparável e foi o cestinha da partida com 20 pontos anotados. Além disso, o pivô pegou seis rebotes e deu quatro assistências. Pelos Knicks, o melhor – se é que se pode dizer isso – foi Jose Calderon, com 17 pontos.
Como se não bastasse a sequência pífia, os Knicks ainda seguram a lanterna da conferência leste, com apenas cinco vitórias em 38 jogos disputados até o momento. Já os Wizards estão com 24 resultados positivos contra 11 derrotas, na quarta posição.
Kobe marca só 4 pontos, e Lakers levam surra em clássico de Los Angeles
O Los Angeles Lakers pode até ter melhorado de rendimento nas últimas semanas, mas ainda não é nem de perto o suficiente para fazer frente aos Clippers. Hoje principal potência de Hollywood, o time de Blake Griffin e Chris Paul atropelou a equipe de Kobe Bryant e venceu por 114 a 89 na madrugada desta quinta-feira.
Aliás, Kobe Bryant? Fora de algumas partidas na última semana, o astro esteve naqueles dias irreconhecíveis e marcou apenas quatro pontos durante os quase 28 minutos em que esteve dentro de quadra. Como alento serviram as sete assistências e oito rebotes.
A surra foi tão grande, que em determinado momento da partida os Clippers abriram mais de 30 pontos de vantagem e chegaram a tirar o pé no fim da partida para não forçar demais o ritmo de seus atletas.
Quem novamente e literalmente voou em quadra foi Blake Griffin. Dono de 27 pontos e de uma impulsão invejável, o ala-pivô abusou das enterradas durante o jogo. Sempre que ele pega a bola no garrafão a torcida já se levanta e espera o show. Para completar a atuação de gala, ele ainda pegou nove rebotes e deu oito assistências.
Já Chris Paul seguiu a linha de um dos maiores jogadores da NBA na atualidade e contribuiu com 24 pontos e 11 assistências.
Com a derrota, os Lakers seguem com a segunda pior campanha da conferência oeste. São 11 vitórias e 25 derrotas. Já os Clippers estão em sexto, com 24 resultados positivos contra 12 negativos. 

UOL Esporte
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No calendário da F1, Coreia fica de fora, enquanto Bélgica ganha sobrevida

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015






 
O Grande Prêmio da Coreia do Sul, como era especulado, ficará de fora do calendário 2015 da Fórmula 1. Desta forma, a temporada volta a ter 20 corridas.
A FIA divulgou o calendário para este ano em seu site. O Circuito de Yeongam, que hospedou a F1 entre 2010 e 2013, segue de fora.
A prova estava marcada para 3 de maio, uma semana antes do GP da Espanha que abre a temporada europeia de corridas. No entanto, segundo o diretor executivo da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, os próprios organizadores preferiam que a prova não acontecesse.
Em compensação, o Grande Prêmio da Bélgica ganhou sobrevida na categoria. Apesar do contrato da prova terminar em 2015, as autoridades locais garantem interesse na prorrogação do compromisso.
Ministro da economia da Valônia, Jean-Claude Marcourt deu autorização para que os promotores do evento negociem uma renovação com a FOM até 2018. A prova causou um prejuízo aos cofres locais de 7 milhões de euros em 2014.
"Haverá um Grande Prêmio em 2015, 2016, 2017 e 2018", disse Marcourt, durante sessão do parlamento da Valônia.

UOL Esporte
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Famosos na Argentina, brasileiros sonham em ter sucesso com Dakar em casa

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
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Há alguns anos, o piloto de rali Guilherme Spinelli desembarcava em um aeroporto na Argentina quando chamou a atenção de um agente da Polícia Federal do país. Ao ver o nome do brasileiro em seu passaporte, o homem lhe disse: "Boa sorte este ano com a equipe! Parabéns pelo décimo lugar na edição passada. Esse ano será melhor!" O reconhecimento surpreendeu Spinelli, que lembra até hoje do episódio.
"Isso foi muito interessante. Ele sabia meu nome, o número do meu carro, o nome do meu navegador e por aí vai", relembra Spinelli ao UOL Esporte. O piloto de carros da Mitsubishi Petrobras é um dos cinco brasileiros que estão disputando o Rally Dakar, que teve a largada promocional em Buenos Aires, no último sábado (3).
A mesma empolgação é relatada por Jean Azevedo, que compete na categoria motos, pela Honda South America. "A recepção do público é muito legal. O povo argentino é fanático, eles pulam na frente, querem tocar nos pilotos", descreve.  "O Dakar aqui na Argentina tem milhões de pessoas pelas ruas, não só em Buenos aires, mas em todo o trajeto. São 'corredores humanos' que ficam acompanhando e isso é muito legal. Dá um ânimo para os pilotos".
Esta é a 37ª edição do Dakar, e a sétima realizada na América do Sul. A prova, que começou na Argentina, chegará nesta quarta-feira ao Chile, e ainda passará pela Bolívia antes de seu encerramento, novamente em Buenos Aires, no dia 17.
Inicialmente realizado na África, o Rally Dakar ganhou milhões de seguidores na América do Sul, especialmente na Argentina. Em 2014, contou com um público de 3,9 milhões de pessoas: 2,5 milhões de argentinos, um milhão de chilenos e 410 mil bolivianos. Naquela edição, um milhão de pessoas tomou as ruas da cidade de Rosario para a largada promocional, e as autoridades estimam que o número se repetiu na largada deste ano, mesmo debaixo de sol forte.
Com tanta empolgação dos argentinos, Azevedo e Spinelli acabam sendo mais reconhecidos lá do que aqui. "O argentino tem uma cultura com o esporte a motor, no Brasil a gente não tem tanto, né? Acho que talvez, aqui na Argentina, a mídia dê muito mais espaço para o esporte a motor do que no Brasil. Com isso, o povo argentino com certeza é muito mais fanático, acompanha muito mais do que no Brasil", opina Azevedo.
"A recepção é mais intensa", concorda Spinelli. "Claro que no Brasil também há fãs de rali e conhecedores do assunto, mas na Argentina eles são fascinados pelo automobilismo. Isso os torna mais atentos ao rali. O Dakar reforçou isso nos últimos anos", acredita. O piloto destaca também fãs chilenos. "No Chile, as pessoas também vão às ruas e acompanham bastante a prova. Mas na Argentina é mais intenso", relata.
Além de Azevedo e Spinelli, outros três brasileiros estão disputando o Rally Dakar: o navegador Youssef Haddad, que forma dupla com Spinelli na Mitsubishi Petrobras; o também navegador Eduardo Sachs, parceiro do português Ricardo Leal pela equipe Bamp, nos carros; e André Suguita, que disputa a categoria quadriciclos, pela equipe Mazzucco Rally Raid Team Can-Am.
Dakar no Brasil?
Tamanho sucesso na América do Sul pode fazer os fãs de rali sonharem com etapas do Dakar por aqui. Azevedo aposta nessa hipótese: "Acho que sim, a A.S.O. [Amaury Sport Organisation, organizadora do evento] já vem com essa ideia há algum tempo, eles estão tentando. Com certeza o Dakar vai permanecer na América do Sul ainda por muitos anos, e eu acho que num futuro próximo ele deve estar passando no Brasil também", acredita.
Azevedo fala com carinho da possibilidade, lembrando suas primeiras provas de Dakar, disputadas na África do Sul. "Para mim não existia essa ideia… O Dakar na América do Sul já era impossível para quem corria na África, não existia essa possibilidade. E agora, se ele puder passar pelo Brasil… Imagina! É um sonho, né?", pondera, sorrindo.
É fácil entender o sonho de Azevedo, olhando seu currículo. O piloto é um veterano dos ralis: aos 40 anos de idade (e 28 de carreira), disputará o Dakar pela 17ª vez. Sua primeira edição foi em 1996, quando a prova ainda era disputada na África, e desde então não correu apenas em 99, 2000 e 2002. Em 2003, conquistou sua melhor posição, um 5º lugar na classificação geral entre as motos. No Brasil, já venceu cinco vezes o Rally dos Sertões, principal competição off-road do país. 

UOL Esporte
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Santos quer trocar Aranha por Jefferson e aposta em Série A por triunfo

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
 

O Santos está interessado na contratação do goleiro Jefferson, do Botafogo-RJ. A diretoria santista ainda não fez nenhuma proposta oficial, mas está disposta até abrir mão de seu camisa 1, Aranha, para contar com o goleiro da seleção brasileira.
A ideia da diretoria santista é sugerir ao Botafogo uma troca de goleiros por empréstimo de um ano. Os dirigentes do clube paulista acreditam que Jefferson aceitaria a troca por questão de visibilidade, já que o clube carioca disputará a Série B do Campeonato Brasileiro deste ano.
No entanto, o desejo da diretoria santista esbarra imbróglio envolvendo Jefferson e Botafogo. Isso porque o clube carioca deve cerca de R$ 2 milhões ao goleiro, referentes a dez meses de direitos de imagem atrasados.
Além disso, a diretoria santista não precisa saber se Aranha aceitaria disputar a segunda divisão pelo Botafogo.
Em contrapartida, o Santos acredita que Jefferson aceitaria a troca para começar a receber em dia. A cúpula santista espera quitar os salários atrasados do elenco, herança da antiga diretoria, e honrar com os compromissos mensalmente.  
A diretoria santista também aposta no fato de Jefferson ter nascido em São Vicente, cidade vizinha de Santos, e contar com familiares morando no litoral paulista. O goleiro é torcedor do alvinegro praiano desde criança.

UOL Esporte
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Mesmo após títulos brasileiros, Cruzeiro pode 'perder' receita. Entenda

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
 
 
A ausência de um patrocinador máster acarreta em algumas mudanças no Cruzeiro. O clube liberou jogadores considerados caros – casos de Borges e Marcelo Moreno – e reduziu os gastos com a folha salarial. A receita disponível para investimento pode sofrer uma diminuição de até 10% em relação à anterior – cerca de R$ 190 milhões – caso a diretoria não consiga se acertar com uma empresa para estampar a região mais valiosa do uniforme.
"O patrocínio máster representa pouco menos de 10%. Se juntar todos os patrocínios, dentre os que estão na camisa e os que fazem outro tipo de parceria, eles vão representar cerca de 15% a 20% do faturamento total. Tem patrocinadores que não estão na camisa, mas são parceiros de outra forma. Eles vinculam a marca ao clube buscando visibilidade", disse o diretor comercial Robson Pires ao UOL Esporte.
A dificuldade para encontrar uma empresa que queira vincular a sua marca ao futebol não é exclusividade do Cruzeiro. Outros clubes do Brasil sofrem problemas semelhantes, o que o dirigente estrelado não crê que seja um problema apenas do esporte.
"Os investimentos diminuíram, mas não é por ser um ano após a Copa do Mundo. A responsabilidade é da insegurança no cenário econômico. Está todo mundo esperando para saber como será o cenário. As grandes empresas não estão com segurança para novos projetos e planos comerciais. Há uma insegurança geral, é a atual conjuntura econômica. A nossa realidade é um pouco melhor, porque estamos vindo de um bicampeonato brasileiro. Ainda que a economia esteja em passo de espera, temos consultas frequentes para investirem no Cruzeiro", comentou.
As saídas dos centroavantes que disputaram a temporada anterior pelo time comandado por Marcelo Oliveira aliviam a folha celeste em R$ 600 mil. Além deles, o lateral esquerdo Samudio e o meia-atacante Marlone deixaram a Toca da Raposa II. A dupla, contudo, não contava com vencimentos elevados.
Na contramão das liberações, o bicampeão nacional buscou o lateral direito Fabiano, o volante Felipe Seymour e os atacantes Leandro Damião e Joel. Somados os salários do quarteto, a agremiação não gasta um valor acima do pago no ano passado com os dispensados.
"O problema de transferências de jogador é da economia mundial, não existem grandes transações de compra e venda de jogador. Em termos de contratação, o presidente tem feito as contratações possíveis e pontuais, porque o time é praticamente o mesmo do ano passado. Estamos trazendo grandes nomes para o Cruzeiro, como o (Leandro) Damião, que é um nome forte no mercado", declarou Robson Pires.
"Sem dúvidas, (se tivéssemos fechado com um patrocinador máster) poderia ajudar porque seria um dinheiro a mais na receita. Se você perde um patrocinador qualquer, que seja Premium, manga ou omoplata, você tem uma perda significativa. Quanto maior o valor do patrocínio, maior a perda de respeita. Você tem que suprir isso de outras formas, seja com programa de sócio, bilheteria, venda de produtos, a gente tem que tentar achar um ponto de equilíbrio de receita. O futebol exige muito investimento, mas a receita nem sempre acompanha a exigência", acrescentou.
Apesar da dificuldade para encontrar um patrocínio máster, o Cruzeiro deu um passo positivo em relação ao acerto com a Caixa Econômica Federal. O clube, no entanto, aguarda o fim do mês, quando haverá uma definição na cúpula da instituição financeira, para sacramentar o acordo. O valor do patrocínio seria de R$ 20 milhões, conforme as conversas.
OUTRO LADO DA MOEDA
Se, por um lado, a ausência do patrocinador interfere na receita, por outro, eleva a venda de camisas, de acordo com o diretor comercial Robson Pires. Ele crê que este é um fator preponderante para aumentar a receita com a comercialização de uniformes.
"É uma perda significativa de receita, mas ela é compensada por outro lado, porque o torcedor do Cruzeiro gosta de comprar a camisa limpa, tradicional. Há uma alavancagem na venda das camisas de jogo e de treino. Há uma perda de receita com a ausência de patrocínio, mas ela não se compensa totalmente com a comercialização de uniformes. Há um ganho por esse lado também", concluiu.

UOL Esporte
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Andrés pode colocar Corinthians à frente por Conca. SP se vê longe

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
O Fluminense tem em mãos, segundo a Unimed, uma proposta de US$ 8 milhões (R$ 21,6 milhões) de um clube da China pelo meia argentino Dario Conca. Ninguém, hoje, bate tal valor. Por enquanto, Corinthians, Flamengo e São Paulo acenam com propostas de aproximadamente R$ 4 milhões. Mas, agora, pelo menos um desses parece ter chances de mudar esse cenário: o Corinthians espera aval do ex-presidente Andrés Sanchez para realizar uma oferta superior à atual e superar a concorrência.
A Unimed, detentora de 80% dos direitos econômicos do jogador e mantenedora de dois terços de seu salário no Fluminense, já havia admitido propostas iniciais de Corinthians, Flamengo e São Paulo. Agora, depois de anunciar a milionária proposta chinesa – que seria do Dalian Aerbin – o presidente Celso Barros também revela que é Andrés Sanchez que pode recolocar o Corinthians à frente na negociação. Mesmo sem cargo oficial no clube, o ex-presidente ainda comanda o clube em diversos temas, principalmente agora, momentos antes da eleição presidencial.
"Houve uma proposta apresentada pelo Flamengo, e o Fluminense recusou. E tem o Corinthians, que poderá apresentar uma proposta. Tem que esperar o Andrés [Sanchez] chegar, parece que ele está fora, mas eu acredito que vai ter uma proposta pelo o que eu acompanhei", diz Barros, ao UOL Esporte.
O presidente da Unimed afirma, mais uma vez, que conversou com o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar, e que o clube agora aguarda Andrés Sanchez para avançar.  "Eu falei com o Edu e tem esta história, que o Andrés vai chegar, e então a gente deve conversar. E, claro, tudo tem que ser encaminhado ao Fluminense, mas estão esperando o Andrés chegar. É essa a informação que eu tive", afirma.
No mercado do futebol, há outras informações que colocam o Corinthians à frente, dentro do Brasil, na briga por Conca. A diretoria do São Paulo já dava na noite desta terça-feira a negociação como improvável. O clube fez uma oferta há duas semanas que envolvia pagamento em patrocínio, recusada pela Unimed. Até agora, mantém negociação, mas não fez nova oferta e não vê chances de vencer a concorrência. Conca era visto pelo São Paulo como revanche contra o Corinthians após a negociação com o também meia Dudu, de 22 anos, que decidiu jogar no rival.
O Palmeiras, outro rival corintiano, também se interessou pela contratação do argentino. Nos últimos dias, a diretoria do presidente Paulo Nobre fez consultas e sonhou alto com a possibilidade, mas chegou à conclusão que será difícil. Na avaliação dos dirigentes palmeirenses, o Corinthians é favorito para contar com o jogador do Fluminense.
Por deter a maior parte dos direitos econômicos e pagar dois terços do salário do jogador, a Unimed é ponto chave na negociação. Disposta a reduzir custos, a empresa está aberta a negócios em que possa recuperar parte do que investiu para contratá-lo há um ano e também diminuir suas despesas com o elenco do Fluminense.
A situação do jogador inspira maiores cuidados para a direção do Fluminense. No fim do Campeonato Brasileiro, Conca foi procurado para discutir um novo contrato que tiraria a responsabilidade de pagamentos da Unimed. O argentino foi o único jogador do elenco a negar essa possibilidade, sobretudo porque recusou oferta alta do futebol chinês recentemente. Por lá, receberia quase o dobro do salário atual de R$ 750 mil.
Em contrapartida, o Fluminense está disposto a dificultar ao máximo a liberação de seu maior ídolo. A avaliação é que perder Conca traria prejuízos técnicos e com a torcida. Vice de futebol, Mário Bittencourt pretende concorrer à presidência em 2016 e entende que negociar o meia seria um duro golpe.
UOL Esporte
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